Bangkok

• Câmbio 

A moeda tailandesa é o baht, e fazer câmbio por lá é muito fácil. Há casas de câmbio por toda parte com tarifas bem próximas. Leve a quantia que pretende gastar em dólar americano e faça o câmbio pelo bath tailandês. Troque apenas uma pequena quantidade no aeroporto somente para pagar o táxi e algum lanche e deixe para trocar o resto no centro da cidade, que costuma ter taxas melhores. Prefira levar notas de 50 e 100 dólares, pois elas valem um pouco mais para troca do que as notas de valores menores. Lembre-se de ter o passaporte em mãos na hora de fazer o câmbio.

Hotéis, restaurantes e lojas aceitam cartões, mas é bom ter dinheiro vivo para usar nas compras de valor mais baixo. Sobre saques de caixa eletrônico internacionais, são cobradas tarifas entre 150 e 180 baht, então prefira trocar nas casas de câmbio para evitar as taxas.

• 7eleven

As lojas de conveniência da 7Eleven são salva-vidas na Tailândia! Você encontra o que precisar ali, desde lanchinhos como pães e bolos e banana (em embalagem individual) para levar para os passeios, até produtos de higiene pessoal e adaptadores de tomada. Você encontra várias lojas da 7Eleven espalhadas pela cidade, então se precisar de algo, pode procurar lá. 

• Fale tailandês

Os tailandeses são muito cordiais com os turistas e não economizam nos sorrisos. Em praticamente todos os estabelecimentos turísticos você encontrará alguém que fala inglês, mas eles ficam extremamente felizes se você souber falar algumas palavrinhas na língua deles. Apesar de ser um idioma difícil, alguns cumprimentos básicos são fáceis de aprender e fazem a diferença na sua experiência. Clique aqui para aprender!

• Roupas para visitar os templos

Para visitar os templos não é permitido entrar vestindo roupas que deixam os ombros e joelhos à mostra. Homens devem usar calça comprida e blusas com manga curta. Mulheres devem usar calça comprida, saias ou vestidos com comprimento abaixo do joelho, e blusas com manga curta. Apesar do calor, se você pretende visitar esses locais, deve estar vestido corretamente pois são espaços religiosos. Nada de regatas ou bermudas curtas. E acredite, as roupas irão proteger sua pele de torrar no sol escaldante. Mesmo assim, não deixe de lado o protetor solar!

Por lá é muito fácil encontrar as famosas calças ou saias estampadas (com estampa de elefante) que são feitas de um tecido leve. Com elas você poderá entrar nos templos e não passa tanto calor quanto vestindo calça jeans. 

• Voltagem: 220V
• Tomada: As tomadas na Tailândia são de dois pinos redondos (Tipo C) e dois pinos achatados (Tipo A). 

Viajar para a Tailândia não é tão burocrático quanto para outros países do Sudeste Asiático como Vietnã ou Camboja. Não precisa de visto, não precisa pagar nenhuma taxa. Os brasileiros podem viajar livremente pelo país por até 90 dias. Para aproveitar a sua viagem, você precisa apenas do passaporte com validade de seis meses a partir da data da volta e o cartão internacional de vacinação (CIVP) comprovando a vacinação contra a febre-amarela (sua primeira missão ao desembarcar no país é se informar sobre o posto de verificação de vacinação, antes mesmo de passar pela imigração).

Não existem voos diretos do Brasil para a Tailândia! Você será obrigada a fazer pelo menos uma conexão seja na Europa ou Oriente Médio durante a viagem para o aeroporto internacional Suvarnabhumi [BKK], em Bangkok. Sem contar o fuso de 10 horas de diferença em relação à Brasília, a viagem tem duração mínima de 22 horas, por isso, é interessante aproveitar um stopover durante estas conexões. 

Caso sua viagem seja durante a temporada de seca (novembro a março), voando pela renomada companhia aérea Qatar o valor das passagens s a partir de US$ 4.331 na classe executiva com conexão no aeroporto Doha Hamad Intl [DOH], mas se optar viajar na classe econômica o valor cai para US$ 1.530. Você também pode viajar pela British Airways numa viagem de 31 horas na classe econômica por US$ 738 com escala no aeroporto de Londres Hearthrow [LHR].

Caso você deseje comemorar o Ano Novo tailandês (que ocorre em abril), saiba que pela Swiss o voo na classe econômica para Bangkok está na faixa de US$ 1.773 com escala de apenas três horas em Zurique [ZRH]. No entanto, se você preferir viajar com o conforto que a classe executiva proporciona, prepare o bolso, pois as passagens estão na faixa dos US$ 5.000.

ATUALIZAÇÃO COVID-19

Desde dezembro de 2019, você pode visitar este país incrível, no entanto, é necessário cumprir alguns requisitos antes de embarcar em viagem. Os turistas precisam fazer uma reserva em uma instalação de Quarentena Estadual Alternativa, onde ficarão 14 dias em quarentena antes de poder circular livremente pelo país. Você precisará fazer a reserva do hotel previamente e é ele que ficará responsável por informar às autoridades sobre sua chegada para, assim, organizar o translado do aeroporto até o hotel. Nem todos os hotéis foram aprovados pelo Ministério da Saúde Pública da Tailândia e pelo Ministério da Defesa para se tornar um QEA. Até o momento, Bangkok possui 145 opções. A estádia no Shangri-la, por exemplo, fica em torno de US$ 2.290 em um quarto na Ala Krungthep durante os 14 dias, enquanto na suíte esse valor sobre para US$ 3.885 – incluso os três testes de RT-PCR, assistência médica de 24 horas, e trasfer do aeroporto até o hotel.  

É necessário também realizar o teste de Covid-19 (PCR) até 72 horas antes do primeiro voo e mostrar o resultado negativo com o laudo em inglês tanto no embarque quanto na imigração. Além disso, é obrigatória a contratação de um seguro viagem com cobertura de no mínimo US$ 100 mil. Nós da Travel aconselhamos estender o contrato do seguro para 14 dias após o fim da sua viagem para eventuais imprevistos. 

Além disso, é necessário um atestado, conhecido como “Fit to Fly”, comprovando que você está apto para realizar a viagem, que nada mais é que uma declaração médica traduzida para inglês sobre sua condição de saúde. Por fim, você ainda precisa apresentar o Certificado de Entrada emitido pela embaixada.

Com mais de 14 milhões de habitantes em Bangkok, você já pode ter uma ideia de como será o trânsito, não é mesmo? Carro não é a melhor opção para circular pela cidade e conhecer os seus pontos turísticos. O nível de congestionamento é de 53%, o que a torna a segunda cidade com o pior trânsito do mundo. Esta porcentagem significa que uma corrida de 30 minutos de carro levaria 45,9 minutos para ser concluída, ou seja, 53% a mais de tempo.

Por sorte, o transporte público funciona bem e você pode escolher entre o metrô subterrâneo Mass Rapid Transite (MRT) e o suspenso Bangkok Mass Transit System (BTS – Skydriver). Ambas são boas opções para trajetos mais longos, mas é bom ter em mente que você terá que mesclar com outros meios de transporte. Por exemplo, nenhuma das opções de metro atende a região Khao san Road, a avenida mais famosa de Bangkok, sendo necessário combinar a viagem de BTS com uma corrida de Grab. 

Os sistemas se complementam e atendem bem a população, mas, as redes não são integradas (A BTS é subsidiada pelo BTS Group Holdings, enquanto o  MRT é operado pelo grupo BEM). Isso quer dizer que, infelizmente, você precisará de dois bilhetes diferentes para fazer a integração entre o MRT e BTS (no caso uma moeda e um cartão próprio para justamente não causar confusão nos passageiros). 

Diferente do que estamos acostumados, os valores das passagens do metro são definidas conforme o número de estações percorridas. Por isso, será mais econômico comprar passes com viagens ilimitadas do MRT por um ou três dias que custam de US$ 4 a US$ 7, respectivamente. Já no caso do BTS, os passes ilimitados só estão disponíveis por um dia e custam US$ 4,30. Próximo às máquinas automáticas que vendem os tickets há mapas, em inglês, indicando as zonas da cidade. 

• Chao Phraya Express

As viagens de barco pela Chao Phraya Express, que interliga os pontos importantes de Bangkok a Nonthaburi, província nortenha, pelo rio Chao Phraya, são ótimas também. Ao todo são cinco linhas disponíveis, sendo a laranja mais aconselhada para os viajantes. Além de ser uma das mais baratas e rápidas, ela passa por vários pontos turísticos importantes da cidade como Khao Sand Road (píer Phra Arthit), Grand Palace (Tha Chang), Wat Arun (estação Wat Arun) e Wat Pho (Tha Tien).

A linha azul, também conhecida como “Tourist Line” é mais conhecida comocomo passeio turístico do que um meio de transporte. Há um guia que durante todo o percurso há comentários em inglês sobre os pontos turísticos, por isso, seu valor é bem mais alto comparado aos demais, custando US$ 4,60 o passe diário. Fique atento ao pagamento que deve ser feito somente ao cobrador no barco (ele mostrará uma latinha de metal) ou na entrada das estações maiores.

• Grab

No mais, a opção mais segura e, em algumas situações, mais vantajosa é a viagem pela Grab, empresa responsável pelo aniquilamento do Uber no Sudeste Asiático. A maior vantagem é não se preocupar em explicar ao motorista o caminho correto do seu destino, o que é um grande desafio se você não fala tailandês ou se eles não entendem inglês (o que é muito comum). Sem contar a tranquilidade de saber a estimativa de preço da sua viagem. É preciso um pouco de paciência, é comum dificuldade de encontrar carros disponíveis em horários de pico.

• Tuk tuk

Você ainda pode se aventurar pela cidade pelo Tuk Tuk, um triciclo motorizado. É bom sempre negociar os preços antes de aceitar a viagem, pois, costumam ser a opção mais cara. Além disso, é importante estar a tento a golpes dos motoristas que desviam o trajeto para um setor de lojinhas de joias e souvenires – eles ganham um cupom para cada estrangeiro que levam até este local que podem ser trocado por gasolina.