Brasília - Guia de Destinos
Brasília

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A cidade de Brasília nasceu em menos de quatro anos e pelas mãos de milhares de brasileiros. O futuro em tempo recorde!

Considerada por muitos como “terra prometida”, a terceira-e-atual capital do Brasil parecia um sonho distante. Desde 1808, foram inúmeras tentativas de transferir a sede do governo; mas os planos de mudança foram colocados em prática apenas quando Juscelino Kubitschek foi nomeado presidente da República.

O FUTURO EM TEMPO RECORDE

Era preciso se reinventar. Com a Nova Ordem econômica sendo desenvolvida, o objetivo era dar continuidade ao plano de Getúlio Vargas: se livrar da dependência da exportação do café e abrir espaço para a indústria de base. E fazer isso em Brasília, na tentativa de interiorizar esse desenvolvimento.

Isto é, uma mudança que simbolizaria uma visão modernista e futurista para o Brasil, e a missão ficou à cargo de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. E não à é toa devido ao projeto, a cidade foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1987.

Política, rock e culinária candanga

Brasília foi uma das metas dos “Anos Dourados”, provavelmente a mais emblemática; parte do conjunto de estratégias – e promessas – otimistas e ambiciosas de Juscelino Kubitschek.

Simbolicamente, faz aniversário no mesmo dia que Tiradentes, líder da inconfidência mineira, foi executado; a data é, portanto, em homenagem àqueles que sonhavam com um Brasil livre.

Mas para além da política, Brasília também é a capital do Rock, de onde surgiram nomes como Capital Inicial e Renato Russo; é também o lugar da culinária candanga, feita com os ingredientes únicos e maravilhosos do nosso cerrado brasileiro, ‘berço das águas‘ e também conhecido como a ‘floresta de cabeça pra baixo’;

E Brasília também é onde moram pessoas do Brasil todo, palco de protestos e celebrações importantes, para nos lembrar que, para além de projetos arquitetônicos, nada simboliza mais o país do que a diversidade do nosso povo e a esperança.

Saiba mais sobre a culinária candanga e a história de Brasília.

  • Localização Brasil América
  • Moeda Real
  • Idioma Português
Quando Ir

Brasília possui clima tropical de altitude, fazendo com que os verões sejam bem chuvosos – cerca de 70% do volume total médio anual – graças à convergência do anticiclone Alta da Bolívia, que surge com o calor do centro da Amazônia, e o Baixa Chaco. As chuvas chegam em seu ápice em janeiro, por isso, esteja sempre preparado com um guarda-chuva. Embora a temperatura seja alta durante o ano todo, por conta do ar mais úmido, e nesta época do ano a sensação térmica é mais alta do que aquela registrada pelos termômetros. A máxima pode chegar aos 30 °C facilmente, sendo fevereiro o mês mais quente do ano. 

Por ser uma estação de transição, as primeiras semanas de março são marcadas por altas temperaturas e pancadas de chuva. A partir de abril, o clima fica mais ameno com a chegada de massa de ar de origem polar atlântica. Em maio, a sensação é bem agradável, pois a umidade do ar está sempre acima dos 30%. Esta é a época perfeita para conhecer a cidade com calma e mais conforto.

Graças ao clima tropical característico do Cerrado, o inverno é bem seco. A partir de junho, a umidade do ar chega aos 15%, o que pode causar ressecamento da pele, problemas respiratórios, além de aumentar a incidência de incêndios florestais na região.  Assim, a estação é classificada como a época de seca – agosto, por exemplo, é o mês das queimadas.

Embora não ultrapasse os 30 °C, a temperatura permanece alta durante o dia. Na madrugada, no entanto, a média atinge 10 °C. Como a umidade do ar é menor nesta época do ano, há menos moléculas químicas (oxigênio, nitrogênio e os gases nobres) no ar, o que garante pores do sol espetaculares. O céu limpo durante o dia também facilita os passeios prometendo paisagens deslumbrantes com o toque muito especial da floração dos ipês-amarelos, brancos, rosas e roxos. Não há quem não se encante com a beleza destas árvores com cores vibrantes.

A partir de setembro, inicia-se o período de transição do clima seco do inverno para o clima quente e úmido do verão. Neste momento, após mais de quatro meses com taxas baixíssimas de umidade do ar faz com que sejam comuns, os redemoinhos de poeira vermelha. Nas primeiras semanas de outubro, a chuva chega tímida, mas, gradualmente, se torna frequente. É a estação menos indicada para organizar sua viagem. 

 

O que fazer

Entre prédios modernistas e políticos, você também pode se aventurar em fazendas e vinícolas aos redores.

TODAS AS OPÇÕES DE ATIVIDADES
Fazendas
Fazendas
Vinícolas
Vinícolas
Memorial JK
Memorial JK
Memorial dos Povos Indígenas
Memorial dos Povos Indígenas

O que fazer

Entre prédios modernistas e políticos, você também pode se aventurar em fazendas e vinícolas aos redores.

TODAS AS OPÇÕES DE ATIVIDADES

Onde ficar

Arquitetura moderna e sofisticada define os hotéis em Brasília.

Todos os Hotéis
B Hotel
B Hotel
Brasília Palace
Brasília Palace
Royal Tulip Brasília Alvorada
Royal Tulip Brasília Alvorada

Onde ficar

Arquitetura moderna e sofisticada define os hotéis em Brasília.

Todos os Hotéis

O seu RG é o único documento necessário para embarcar em viagem para Brasília. Independente se a escolha é terrestre ou aérea, a cidade tem fácil acesso dos turistas de todos os cantos do país.

O Aeroporto Internacional de Brasília [BSB] está a poucas horas de distância das principais capitais brasileiras. Aliás, este é um dos destinos com mais opções de voos, tanto para horários quando para companhias aéreas. Os preços na alta temporada são a partir de R$ 300 com voos partindo de São Paulo, mas o valor cai para R$ 238 se o voo partir do Rio de Janeiro, R$ 700 com embarque em Salvador e, por fim, R$ 350 viajando de Curitiba.

Há metrô em Brasília, mas não existe estação próxima ao aeroporto. Para chegar ao setor hoteleiro norte ou sul, será necessário pegar um táxi credenciado no saguão de desembarque (fique atento aos “convites” fora desta área), Uber na praça PickUp ou, então,  ônibus executivos. No piso de desembarque, você ainda pode contratar o serviço de aluguel de carros pelas empresas: Avis, Hertz, Localiza, Movida e Unidas. 

VIAJAR PELA ESTRADA?

Como é uma região central, a viagem de carro possibilita a passagem por diversos biomas e cidades. Ao todo, foram construídas oito rotas que conectam Brasília às demais regiões brasileiras. Por serem rodovias radiais, sua nomenclatura é formada pela da sigla BR seguida por três algarismos, sendo o primeiro sempre zero enquanto os demais variam de acordo com a região. 

As rodovias BR 010, BR 020, considerada a estrada mais extensa com 2.038 quilômetros, e BR 030 ligam Brasília às cidades do Pará, Fortaleza e Bahia, respectivamente. Por não contar com sinalização adequada em alguns trechos, é preciso redobrar a cautela para evitar acidentes durante a viagem. 

A BR-40 conecta Brasília ao Rio de Janeiro, cruzando os estados de Goiás e Minas Gerais. A rodovia se sobrepõe à BR-101, por isso, une-se à Av. Brasil e a Ponte Rio Niterói. Vale ressaltar que ela também é considerada perigosa por ser estreita. Por isso, tome muito cuidado!

Já a BR-50 é a mais movimentada, pois chega em São Paulo pelo interior, atravessando Ribeirão Preto e Campinas, além de descer a serra até Santos, no litoral – também atravessa Minas Gerais e Goiás. Anhanguera e Anchieta compõem esta rodovia. Há também outras como a BR 060 e BR 070 que partem da fronteira com o Paraguai e Bolívia, respectivamente. Por fim, a BR 080 é a menor com apenas 623 quilômetros, conectando a capital ao município de Ribeirão Cascalheira, no estado do Mato Grosso.

Brasília não foi projetada para favorecer os meios de transporte público ou ‘turistadas’ a pé. Embora as superquadras sejam bem arborizadas, conhecer a cidade por ser um pouco desafiador. Os pontos turísticos dão a falsa sensação de proximidade, enquanto o calor do Cerrado não tira um dia de folga. 

O carro é sem sombras de dúvidas a melhor opção. “Em Brasília não se buzina” é o lema para o trânsito na capital. Os motoristas são respeitosos, as vias largas com muitos radares para controlar os ânimos dos apressadinhos e todos os estacionamentos são públicos, mesmo aquelas com guardadores de carros. 

O metrô é outra forma de conhecer a cidade. No entanto, são apenas 29 estações divididas entre as linhas Verde e Laranja que ligam a região central do Plano Piloto à Ceilândia e Samambaia, respectivamente. Vale lembrar que o metrô não é conectado ao Aeroporto de Brasília, por isso, tenha isso em mente ao chegar de viagem. As estações são um charme, principalmente, pelos inconfundíveis azulejos de Athos Bulcão. Atualmente, as tarifas custam R$ 5.

Como Chegar

O seu RG é o único documento necessário para embarcar em viagem para Brasília. Independente se a escolha é terrestre ou aérea, a cidade tem fácil acesso dos turistas de todos os cantos do país.

O Aeroporto Internacional de Brasília [BSB] está a poucas horas de distância das principais capitais brasileiras. Aliás, este é um dos destinos com mais opções de voos, tanto para horários quando para companhias aéreas. Os preços na alta temporada são a partir de R$ 300 com voos partindo de São Paulo, mas o valor cai para R$ 238 se o voo partir do Rio de Janeiro, R$ 700 com embarque em Salvador e, por fim, R$ 350 viajando de Curitiba.

Há metrô em Brasília, mas não existe estação próxima ao aeroporto. Para chegar ao setor hoteleiro norte ou sul, será necessário pegar um táxi credenciado no saguão de desembarque (fique atento aos “convites” fora desta área), Uber na praça PickUp ou, então,  ônibus executivos. No piso de desembarque, você ainda pode contratar o serviço de aluguel de carros pelas empresas: Avis, Hertz, Localiza, Movida e Unidas. 

VIAJAR PELA ESTRADA?

Como é uma região central, a viagem de carro possibilita a passagem por diversos biomas e cidades. Ao todo, foram construídas oito rotas que conectam Brasília às demais regiões brasileiras. Por serem rodovias radiais, sua nomenclatura é formada pela da sigla BR seguida por três algarismos, sendo o primeiro sempre zero enquanto os demais variam de acordo com a região. 

As rodovias BR 010, BR 020, considerada a estrada mais extensa com 2.038 quilômetros, e BR 030 ligam Brasília às cidades do Pará, Fortaleza e Bahia, respectivamente. Por não contar com sinalização adequada em alguns trechos, é preciso redobrar a cautela para evitar acidentes durante a viagem. 

A BR-40 conecta Brasília ao Rio de Janeiro, cruzando os estados de Goiás e Minas Gerais. A rodovia se sobrepõe à BR-101, por isso, une-se à Av. Brasil e a Ponte Rio Niterói. Vale ressaltar que ela também é considerada perigosa por ser estreita. Por isso, tome muito cuidado!

Já a BR-50 é a mais movimentada, pois chega em São Paulo pelo interior, atravessando Ribeirão Preto e Campinas, além de descer a serra até Santos, no litoral – também atravessa Minas Gerais e Goiás. Anhanguera e Anchieta compõem esta rodovia. Há também outras como a BR 060 e BR 070 que partem da fronteira com o Paraguai e Bolívia, respectivamente. Por fim, a BR 080 é a menor com apenas 623 quilômetros, conectando a capital ao município de Ribeirão Cascalheira, no estado do Mato Grosso.

Transporte

Brasília não foi projetada para favorecer os meios de transporte público ou ‘turistadas’ a pé. Embora as superquadras sejam bem arborizadas, conhecer a cidade por ser um pouco desafiador. Os pontos turísticos dão a falsa sensação de proximidade, enquanto o calor do Cerrado não tira um dia de folga. 

O carro é sem sombras de dúvidas a melhor opção. “Em Brasília não se buzina” é o lema para o trânsito na capital. Os motoristas são respeitosos, as vias largas com muitos radares para controlar os ânimos dos apressadinhos e todos os estacionamentos são públicos, mesmo aquelas com guardadores de carros. 

O metrô é outra forma de conhecer a cidade. No entanto, são apenas 29 estações divididas entre as linhas Verde e Laranja que ligam a região central do Plano Piloto à Ceilândia e Samambaia, respectivamente. Vale lembrar que o metrô não é conectado ao Aeroporto de Brasília, por isso, tenha isso em mente ao chegar de viagem. As estações são um charme, principalmente, pelos inconfundíveis azulejos de Athos Bulcão. Atualmente, as tarifas custam R$ 5.

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